Por: César A. Ferreira
A Marinha do Brasil incorporou três novos rebocadores de alto-mar, designados pela força como Navios de Apoio Oceânico, na data de 9 de julho em cerimônia realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Os navios foram batizados como “Mearim”, “Iguatemi” e “Purus” e consistem em navios da classe AHTS (Anchor Handling Tug Supply) adquiridos em 2017 da empresa norueguesa Deep Sea Shipowing, então batizados como “Sea Stoat”, “Sea Vixen” e “Sea Fox”.

Pelas próprias características os navios são vocacionados para resgate, busca/salvamento e apoio logístico, consistem, portanto, de vetores valorosos para qualquer marinha.
Os Navios de Apoio Oceânico (NApOc) ganharam os seguintes designativos: G-150 (“Mearim”), 5º Distrito Naval; G-151 (“Iguatemi”), 4º Distrito Naval e G-152 (“Purus”), 1º Distrito Naval.
As embarcações foram revisadas e retrofitadas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde ganharam armamentos orgânicos na forma de reparos para duas metralhadoras 12,7mm (.50) e para duas metralhadoras 7,62mm, bem como uma máquina de reboque (com Bollard Pull) de 90 t.
Característica dos Navios de Apoio Oceânico:
Comprimento Total: 63,40 m;
Comprimento Entre Perpendiculares: 56,53 m;
Boca Moldada: 15,80 m;
Pontal: 6,80 m;
Deslocamento Carregado: 1.943 t;
Calado de Navegação: 5,5 m;
Velocidade Máxima:13,5 nós.